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Ciberpsicologia e o impacto das redes sociais na saúde mental

A ciberpsicologia estuda como a internet e as tecnologias digitais influenciam nosso comportamento, emoções e relacionamentos. Este post analisa os impactos positivos e negativos do uso das redes sociais na saúde mental, trazendo uma visão acessível, mas com base científica, para ajudar o leitor a refletir sobre seu próprio uso e buscar equilíbrio.


Dedo apontando o estado de humor através de emoticons.

O que é ciberpsicologia?

A ciberpsicologia é um campo da psicologia que investiga como o uso de tecnologias digitais, especialmente a internet e as redes sociais, influencia comportamentos, emoções, cognições e relacionamentos humanos.


Pesquisadores como John Suler (2004), pioneiro na área, destacam fenômenos como o efeito de desinibição online, a tendência de as pessoas se comportarem de modo diferente no ambiente virtual, muitas vezes mais impulsivo ou agressivo do que no presencial.


Impactos positivos das redes sociais

  • Conexão social: aproximam pessoas em diferentes localidades, especialmente em situações de isolamento.


  • Apoio emocional: comunidades online podem oferecer acolhimento para quem enfrenta transtornos mentais ou doenças crônicas.


  • Educação e informação: conteúdos de saúde mental podem ampliar o acesso ao conhecimento e reduzir estigmas.


Impactos negativos das redes sociais

  • Comparação social: exposição constante a “vidas perfeitas” pode gerar sentimentos de inadequação, baixa autoestima e sintomas depressivos.


  • Vício digital: notificações constantes ativam o sistema de recompensa cerebral (dopamina), aumentando o uso compulsivo.


  • Sono prejudicado: uso de telas à noite atrapalha a produção de melatonina e compromete o descanso.


  • Cyberbullying: agressões e ataques online têm efeitos psicológicos duradouros.


Estratégias para um uso equilibrado

  1. Estabeleça limites de tempo: use ferramentas de controle de tela para monitorar o tempo gasto em redes sociais.


  2. Crie espaços de desconexão: refeições e momentos antes de dormir devem ser livres de celulares.


  3. Siga perfis construtivos: prefira conteúdos que tragam informação e inspiração, evitando páginas que disparem gatilhos negativos.


  4. Exercite o autocontrole: desligue notificações não essenciais.


  5. Busque apoio profissional: se notar sintomas de ansiedade, depressão ou isolamento ligados ao uso da internet, procure um psicólogo.


A ciberpsicologia mostra que as redes sociais podem ser ferramentas poderosas para o bem-estar quando usadas com consciência, mas também podem se tornar fatores de risco para a saúde mental quando usadas de forma descontrolada. O equilíbrio é o caminho.


Até a próxima!

 
 
 

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